Sociedade

“Portal da Queixa” é cada vez mais usado pelos consumidores

 
Os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos e dispostos a reclamar quando os serviços não correspondem ao desejado.

 
Esta atitude demonstra uma inversão nos hábitos, já que era pouco habitual fazer chegar uma reclamação a quem de direito.
 
Só no primeiro trimestre deste ano, os consumidores fizeram chegar mais 167% de queixas face ao mesmo período do ano passado.
 
Os serviços públicos, as empresas de transporte e as operadoras de telecomunicações estão no topo das queixas dos consumidores portugueses inscritos neste portal.
 
Só nos primeiros três meses do ano foram registadas 16.702 reclamações por este portal, o que representa um aumento de 167% relativamente a igual período de 2016.
 
Com uma média de 187 reclamações por dia, os portugueses fazem chegar a sua insatisfação face a produtos e serviços.
 
O Portal da Queixa tem atualmente, 127 mil utilizadores inscritos, tendo registado o seu maior crescimento nos primeiros três meses do ano, com uma média de 7.000 novos registos por mês.
 
Nos primeiros três meses do ano, o Portal da Queixa ultrapassou os cinco milhões de páginas visitadas de mais de 3.300 marcas. São mais 67% face ao primeiro trimestre de 2016.
 
O Portal da Queixa permite comparar as marcas do mercado com base num índice de satisfação, ficar a par das últimas notícias na área do consumo e dos últimos alertas para possíveis práticas de burla. Ao mesmo tempo, o portal permite reclamar relativamente aos serviços que não satisfizeram os clientes.
 
Apostados em fazer chegar a sua insatisfação quando esta acontece, os consumidores portugueses recorrem também à Deco - Associação de Defesa do Consumidor, que no ano passado recebeu quase meio milhão de contactos de consumidores queixosos. 
 
A DECO recebeu também reclamações relativas a telecomunicações e transportes.
 
Na mesma sequência, a partir de 1 de Julho, o Governo vai disponibilizar um livro de reclamações online nos serviços públicos essenciais, e mais tarde alargado a toda a atividade económica.
 
Algarve Primeiro