O Programa Operacional do Algarve - PO Algarve 21 apresentava, no final de junho, uma taxa de execução de 85%, correspondente a um valor superior a 279 milhões de euros de investimento, relativos às 733 candidaturas aprovadas, afirmou o gestor do PO Algarve 21, David Santos durante a sessão pública de apresentação de resultados que decorreu ontem, no auditório da CCDR Algarve, em Faro
Em termos globais o "Eixo 1 - Competitividade, inovação e conhecimento “, é o que mais tem contribuído para a execução ou seja metade dos projetos aprovados estão ligados ao sistema de incentivos às empresas, que à data apresenta uma taxa de execução superior a 100 %.
«Estamos convencidos que vamos conseguir o aproveitamento total dos recursos, sem devolução de verbas à União Europeia, quando estamos a menos de seis meses do encerramento do Programa. Vamos implementar algumas medidas concretas e vão acertar-se reprogramações temporais durante o mês de julho. A partir de agora estamos em monitorização ao “segundo”, todos os beneficiários estão em concorrência pois estamos na reta final da execução, referiu David Santos.
Segundo o presidente da CCDR «o Algarve deve olhar para os bons projetos apoiados no quadro que se encerra e reforçar o apoio no novo quadro, por forma a valorizar os recursos endógenos, assegurar a captura de valor na região e garantir a redução das assimetrias.
A aposta nos territórios de Baixa Densidade, o reforço da inclusão e a visibilidade dos recursos endógenos associados ao emprego e ao território (em particular os recursos da terra e do mar), a par da manutenção e do incremento da competitividade do setor do turismo, são a base da estratégia do novo quadro 2014-2020.
Na sessão foram ainda apresentadas boas práticas e estudos sobre os Territórios de Baixa Densidade e Estratégia 2014 – 2020, Inclusão Social e Emprego que serviram de base à construção do CRESC ALGARVE 2020 e, foram efetuados o lançamento do site do novo PO e o catálogo “Made in Algarve”.