Cultura

Livro de Maria João Duarte apresentado no Museu de Portimão

Maria João Raminhos Duarte (CM Portimão)
Maria João Raminhos Duarte (CM Portimão)  
No âmbito das comemorações do 50º aniversário da Revolução dos Cravos, o Museu de Portimão recebe, às 18h00 de 24 de abril, a apresentação do livro "O Algarve em Transe - Os Loucos Anos 60 e 70 em Portimão", de Maria João Raminhos Duarte.

Com edição da Câmara de Portimão, a obra relata com detalhe os acontecimentos que marcaram as décadas de 1960 e 1970 em Portimão e no Algarve, desde o ‘boom’ do turismo até ao 25 de Abril que, segundo nota da autarquia, «constitui uma leitura essencial para quem quer entender o passado e o presente desta terra e da região algarvia».
 
Segundo Maria João Duarte, o livro «pretende comemorar, sem pruridos ideológicos ou ressentimentos, o 25 de Abril de 1974 em Portimão, o que lhe antecedeu e o que lhe sucedeu, demonstrando que a cidade, pelas suas características particulares, é um verdadeiro paradigma desses tempos em transe e antecipou muitas das mudanças ocorridas depois da Revolução dos Cravos no campo dos valores e no modo de vida das pessoas.»
 
Para o efeito, a autora biografou as famílias e os principais elementos da oposição em Portimão, destacando individualidades, hábitos, modos de vida dos portimonenses e transformações ocorridas na cidade, no concelho e na sua economia.
 
Doutorada pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Maria João Raminhos Duarte tem um vasto currículo no âmbito da história local e regional algarvia contemporânea, abordando temas como os industriais conserveiros, o movimento operário corticeiro e conserveiro, o regionalismo, a instituição do Estado Novo e sua oposição, a educação e assistência, entre outros.
 
Faz parte do Grupo “Usos do Passado”, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e é formadora acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua da Universidade do Minho.
 
Há 38 anos docente na escola pública, leciona em Portimão na Escola E.B. 2,3 Eng. Nuno Mergulhão, coordenando a escola “UNESCO”.