Economia

Faro investe um milhão de euros no Associativismo

 
A Câmara Municipal aprovou, a proposta de atribuição dos apoios ao associativismo, na sequência da apreciação das candidaturas ao programa destinado às associações de cariz social, cultural, desportivo e juvenil do concelho.

 
Segundo realça nota da edilidade, este ano, foi possível atribuir uma verba de cerca de 845.327,80 mil euros, o que representa um acréscimo de cerca de 15 mil euros em relação ao ano transacto. 
 
Em matéria de associativismo desportivo, as 50 candidaturas aprovadas recebem um montante global de 414.364,08 euros; quanto aos apoios culturais, o valor total é de 229.975,46 euros, a distribuir por 48 associações do concelho; já os apoios financeiros ao associativismo social foram atribuídos a 26 candidaturas aprovadas, no montante de 159.421,86 euros. Finalmente, para o associativismo juvenil, ficaram aprovados 31.033,20 euros, a entregar a cinco entidades.
 
Conforme explica a autarquia, foram ainda  aprovados apoios pontuais no montante de 156.700 euros, «que não tinham cabimento no Programa mas que, ainda assim, eram fundamentais para a prossecução da política definida de desenvolvimento da imagem e da economia do concelho». 
 
São os casos do evento mototurístico “Portugal de Lés-a-Lés e do Festival Nacional de Ginástica. Neste âmbito, foi deliberado atribuir um montante de 65.000 euros à concretização de iniciativas de animação e promoção do comércio tradicional do concelho, a levar a cabo pelas associações ACRAL, AHISA e ACZHF (Ass. dos Comerciantes da Zona Histórica de Faro) e, finalmente, um apoio de 10.000 euros à Fábrica da Igreja Paroquial de Montenegro para a obra de recuperação da torre sineira do respetivo templo. 
 
Para o Presidente da autarquia, “é fundamental valorizar o papel do associativismo, em termos que correspondam ao valoroso contributo que as nossas coletividades e associações prestam ao desenvolvimento do concelho”. Sobre o aumento dos montantes a atribuir, Rogério Bacalhau justifica “que, se temos hoje capacidade para um apoio financeiro efetivo, isso é porque levámos a bom porto um duro processo de restauração das finanças e da operacionalidade da autarquia, que culminou este ano com a liquidação do PAEL e do Plano de Reequilíbrio Financeiro e, em consequência, com a recuperação da nossa operacionalidade e autonomia plenas.”