Economia

Estudo indica que empresas do Distrito de Faro apresentam pior situação financeira a nível nacional

 
As empresas do distrito encontram-se posicionadas em último lugar.

 
Na 2ª Edição do Estudo Nacional de Competitividade Regional, recentemente lançada pela Zaask, em parceria com a Universidade Católica Portuguesa, e que contou com a colaboração de 1321 empresários portugueses, Faro apresenta-se como o distrito onde as empresas apresentam pior situação financeira a nível nacional. O valor médio dado pelos empresários é de 2,49 quando a média nacional se situa nos 2,8 pontos.
 
As empresas do distrito encontram-se posicionadas em último lugar (2,59) relativamente às receitas geradas, face aos 3,06 de média nacional, refletindo um decréscimo em comparação com o ano anterior (2,85).
 
Os valores cobrados aos clientes, posicionam o distrito em penúltimo lugar a nível nacional (2,61 face 2,83), representando também um decréscimo face ao estudo realizado em 2015 (2,68), adianta o mesmo estudo.
 
Apenas 19% dos empreendedores do distrito reconhece a existência de programas de formação oferecidos pelas entidades governamentais, em comparação aos 33% registados em 2015. No entanto, este é um valor que se encontra dentro da média nacional. Dos empresários que identificaram estas iniciativas, 80% considera existir um défice nas atividades oferecidas.
 
Ainda assim, Faro registou uma evolução no aconselhamento de abertura de novos negócios face ao estudo anterior (de 3,37 para 3,88), sendo possível observar uma evolução do acompanhamento prestado bem como na facilidade de recrutamento.
 
No estudo de 2015, relativamente à situação atual da empresa, mais de metade dos empresários encaravam a sua situação como razoável (53%). Já em 2016, o indicador sobe ligeiramente e esta avaliação atinge os 59%.
 
Quando questionados sobre a situação económica nacional, 60% dos empresários consideram ser razoável, boa ou muito boa. Com base no mesmo indicador, apenas 43% o avaliou desta forma em 2015.
 
Apesar da maioria dos empresários portugueses olhar com bastante pessimismo para a economia nacional, importa salientar que existiu um decréscimo na ordem dos 9% (14% em 2015 e 5% em 2016). Já no que respeita à economia dos seus distritos, a larga maioria (68%), considera a situação, razoável, boa ou muito boa.
 
Aceda ao estudo completo aqui.
 
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