Sociedade

Conselho de Ministros aprova decreto-lei que altera CHA para Centro Hospitalar e Universitário do Algarve

 
Uma decisão que segundo a ARS, «vai contribuir para ultrapassar os problemas estruturais da Saúde no Algarve».

 
O Conselho Diretivo da ARS Algarve congratulou-se com a aprovação pelo Conselho de Ministros, esta quinta-feira, do decreto-lei que «altera a denominação do Centro Hospitalar do Algarve para Centro Hospitalar e Universitário do Algarve, de modo a intensificar a integração das atividades de ensino superior, investigação e transmissão do conhecimento científico na prestação de cuidados de saúde e, assim, aumentar a qualidade destes cuidados e contribuir para a fixação de profissionais qualificados na região».
 
Segundo refere comunicado da ARS, o diploma hoje aprovado «procede também à transferência para este Hospital das competências da Administração Regional de Saúde do Algarve relativas ao Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul, de modo a aproveitar sinergias, garantir uma utilização mais eficiente dos recursos humanos e financeiros disponíveis e obter ganhos de racionalidade e qualidade.»
 
O Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) será composto por quatro pólos: duas unidades hospitalares (uma em Portimão/Lagos e outra em Faro), o Centro de Medicina de Reabilitação do Sul e um polo de investigação e de ligação com a Universidade do Algarve, que vão trabalhar em conjunto e com grande autonomia. O objetivo é aumentar a atratividade do CHUA para que possa receber mais médicos, enfermeiros e outros técnicos de saúde, e ao mesmo tempo reforçar a ligação à Universidade, nomeadamente fortalecer e potencializar o curso de Medicina, para poder oferecer aos profissionais de saúde uma oportunidade de crescer também no plano de investigação e dessa maneira criar uma estrutura hospitalar forte, atrativa e dinâmica, realça a ARS.
 
O Ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, sublinhou, na conferência de imprensa do Conselho de Ministros, que a criação do CHUA, para além dos «impactos diretos» que vai ter nos hospitais de Faro e de Portimão, e na relação com a Universidade do Algarve e a Faculdade de Medicina, também «resolve um problema que se arrastava há anos» no Centro de Medicina Física e de Reabilitação do Sul, que agora passa para um «regime de Entidade Pública Empresarial», assim «resolvendo todos os constrangimentos» em termos de «contratação de recursos humanos» para toda a região.