Política

Coligação "São Brás de Alportel Primeiro" apresentou cabeças de lista

 
 
No passado dia 17 de junho, a coligação São Brás de Alportel Primeiro formalizou o acordo de coligação entre PSD, CDS, MPT (Movimento Partido da Terra) e PPM (Partido Popular Monárquico) e apresentou formalmente os seus cabeças de lista Bruno Sousa Costa à Autarquia, Rui Eusébio à Assembleia Municipal, e Gilberto Rodrigues à Junta de Freguesia.

 
A apresentação começou com as intervenções dos Presidentes distritais do PSD/Algarve, David Santos, e do CDS/Algarve José Pedro Caçorino, cujos discursos ficaram marcados pela sintonia na “capacidade e competência do candidato Bruno Sousa Costa para liderar a autarquia de São Brás”.
 
O terceiro orador foi Gilberto Rodrigues que começou por afirmar que não tinha sido de ânimo leve que aceitou o desafio “que me foi lançado pelo candidato a Câmara Municipal, Bruno de Sousa Costa. O projeto que me apresentou é muito ambicioso e acredito nele. Conhecendo o Bruno, como conheço, não tenho dúvidas que será um excelente presidente de câmara.”
 
Para o candidato à Junta a sua candidatura é feita “com espírito de missão e responsabilidade, como sempre fiz no meu desempenho da vida pública, a servir Portugal nas forças de segurança, e como voluntário de instituições socio caritativas.”
 
A intervenção seguinte coube a Rui Eusébio, candidato à Assembleia Municipal, que recordou a sua “experiência autárquica como vereador na oposição, essencial para ser um bom presidente da Assembleia Municipal. Eu conheço os dossiers, conheço os problemas e com a frontalidade, respeito e isenção que sempre me caraterizaram sei que posso cumprir esta importante missão de liderar a Assembleia Municipal”
 
A finalizar o candidato à Camara Municipal de São Brás de Alportel, Bruno Sousa Costa, começou por enaltecer o facto de “pela primeira vez várias forças políticas e elementos da sociedade sambrasense juntarem-se num projeto único cujo objectivo é colocar São Brás de Alportel Primeiro.” 
 
Falando do projeto que lidera, Bruno Sousa Costa referiu que “São Brás de Alportel, enfrenta desafios que podem condicionar o futuro do concelho e que não podemos aceitar.” Apontando como exemplo o facto de o concelho estar envelhecido e existir cada vez menos população, considera inaceitável “a falta de médicos e enfermeiros no Centro de Saúde ou a perda de serviços como as Urgências e o Internamento, que aconteceram no passado recente”, assim como não existir uma Unidade de Cuidados Continuados no concelho o que faz com que “os nossos idosos tem de ir para outros concelhos para terem Cuidados Continuados, porque aqui não os temos.”
 
Para o candidato da coligação São Brás de Alportel Primeiro “praticamente não existe investimento no concelho. Poucos têm sido os empresários a investir em São Brás de Alportel. A consequência é que cada vez há menos empregos, cada vez mais jovens saem da nossa terra para trabalharem noutros concelhos onde acabam por ficar a viver.”
 
Segundo o candidato, “a população sambrasense tem hoje um poder de compra inferior à média da região e do país”.
 
Quanto ao futuro e à estratégia que pretende desenvolver na autarquia, Bruno Costa, apontou como prioritários “o incentivo ao investimento no concelho, queremos atrair empresas, queremos criar condições para que haja mais emprego, para que os nossos jovens possam trabalhar e viver aqui e para que famílias de outros concelhos possam viver para São Brás de Alportel”, criando um clima económico que “levará ao aumento do consumo no comércio local, que depois pode refletir essa melhoria nos ordenados que são praticados no concelho, aumentando o poder de compra das famílias.”
 
Bruno Sousa Costa quer “projetar o concelho para um futuro a médio longo/prazo, a 5, 10, 15 anos”. 
 
Outra prioridade que defende é a aposta no Turismo de Natureza “uma potencialidade enorme do nosso concelho, onde 65% do território, a serra, está cada vez mais despovoada, cada vez mais desertificada, e a aposta neste turismo pode ser um factor decisivo para inverter esta tendência”.
 
Apontou ainda para "o abandono da zona histórica, um PDM desactualizado ou decisões de planeamento sem acautelar a qualidade de vida das populações como aconteceu com a instalação da Central de Valorização Orgânica no meio de habitações na zona da Mesquita".