Política

Candidato da CDU à autarquia farense promete reduzir "exagerado" número de lugares de estacionamento pago

 
 
A CDU – Coligação Democrática Unitária, apresentou em conferência de imprensa realizada no Club Farense, os seus primeiros candidatos, cabeças de lista, às próximas eleições autárquicas, de todos os órgãos autárquicos do Concelho de Faro.

 
Uma iniciativa em que o Mandatário Concelhio Joaquim Barbio divulgou os nomes daqueles que vão concorrer pela CDU aos órgãos autárquicos de Faro, e em que o candidato António Mendonça apresentou as linhas orientadoras da CDU para o concelho, numa sessão que fechou com uma intervenção de Vasco Cardoso, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP.
 
No discurso de apresentação da sua candidatura à Autarquia Farense, António Mendonça, prometeu entre outros temas, dar "atenção permanente ao necessário reequilíbrio financeiro das contas do Município de Faro, exigindo que o governo central fomente o investimento público municipal e reforce as transferências de recursos financeiros para os municípios e para as freguesias".
 
O candidato disse "não desistir de lutar pela restauração das freguesias da Sé, São Pedro, Conceição e Estoi, pondo fim à união não desejada das freguesias da Sé e São Pedro e Conceição e Estoi".
 
Reduzir o "exagerado" número de lugares de estacionamento pago em espaço público, no centro da cidade, criando bolsas de estacionamento gratuito nos locais de mais baixa utilização. Promover, através de políticas de baixo custo de utilização, um melhor aproveitamento das capacidades de estacionamento existentes nos parques subterrâneos da Pontinha e do Mercado Municipal.
 
Consagrar o Largo do Carmo como espaço público urbano, pondo fim à concepção "absurda e ilegítima" de que se trata de uma propriedade privada e requalificá-lo.
 
Reabilitar os jardins, os espaços verdes abandonados ou semi-abandonados e os parques infantis, criar um canil e um gatil municipais, por razões de saúde pública, higiene urbana e respeito pelos animais.
 
Planear e implementar um urbanismo democrático, participado e transparente, integrador da reabilitação urbana do edificado e da recuperação do património histórico, que cubra a multipolaridade urbana do concelho, sem esquecer os moradores dos núcleos habitacionais das ilhas-barreira – Praia de Faro, Farol, Hangares e Culatra - e as suas associações representativas, pondo fim às demolições e dando início ao processo de requalificação desses núcleos urbanos, e que também contemple a criação de condições de parqueamento para as actividades empresariais.
 
Valorizar o papel da função residencial nas Áreas de Reabilitação Urbana e definir políticas habitacionais que ajudem a atrair população jovem para o centro da cidade e promovam o seu progressivo repovoamento.
 
Apostar na habitação de cariz mais social e na erradicação progressiva das barracas e demais habitação precária, sem esquecer a difícil problemática dos que vivem sem abrigo.
 
Concretizar a aquisição e reabilitação de casas, destinando-as a habitação social.
 
Rever o projecto da nova ponte para a Praia de Faro, com a exigência de dois sentidos de circulação simultâneos para veículos com ou sem motor e para peões (quatro faixas de circulação e dois passeios), e defender a reabilitação do Parque de Campismo.
 
Promover programas de fácil acessibilidade à utilização das Piscinas Municipais, do Pavilhão Municipal e do Centro Náutico da Praia de Faro.
 
Apoiar prioritariamente a realização de eventos que envolvam o associativismo local, ou outras entidades locais, e cujos benefícios justifiquem fundamentadamente os custos do apoio, atentando no que de melhor se faz em Faro e no Algarve na área da cultura, promovendo e incentivando os artistas e os grupos que desenvolvem o seu trabalho no concelho e na região.
 
A dinamização e desenvolvimento do Parque das Cidades, a exigência de construção do Hospital Central do Algarve e a implementação do Pólo Tecnológico.
 
Defender o desassoreamento da Ria Formosa. Defender as actividades de marisqueio e aquacultura, com dragagens periódicas adequadas à manutenção dos esteiros, canais e barras da Ria Formosa.
 
Auscultar e incorporar na decisão política a opinião de viveiristas, mariscadores e pescadores da Ria Formosa e as suas associações representativas, integrando-os deste modo no processo de preservação das actividades económicas da Ria, bem como de preservação de todo o sistema lagunar.
 
Defender o apoio aos agricultores e às pequenas e médias empresas na área da horto-fruticultura e produção de frutos secos, ouvindo os agricultores e as suas associações representativas, assim como o traçado de ligação à Via do Infante no Coiro da Burra que menos prejudique os solos de elevado potencial agrícola da campina de Faro.
 
Apostar na criação da Região Administrativa do Algarve, com órgãos representativos eleitos directamente pelos algarvios e estar sempre com o fim das portagens na Via do Infante.
 
Algarve Primeiro