Política

Autárquicas:José Graça acusa Vítor Aleixo de "interromper investimento" no abastecimento de água e saneamento no concelho

 
O candidato à Câmara Municipal de Loulé pela coligação “Todos pelo nosso Concelho” (PSD/CDS/MPT), José Graça, acusa o actual executivo municipal socialista de não ter aproveitado em favor dos munícipes as disponibilidades financeiras da Câmara Municipal de Loulé, “sempre elevadas ao longo deste mandado”, afirma.

 
Para José Graça, “não houve capacidade ou vontade política de realizar obra pública, necessária ao desenvolvimento do Concelho" justificando que "em dezembro de 2013 existiam já em bancos 12,9 milhões de euros, ou seja, um valor superior em 1,3 milhões de euros, ao valor em dívida do PAEL, de 11,6 milhões de euros”. Isto é, “o executivo socialista podia, se quisesse, pagar o valor em dívida do PAEL logo em 2013 e assim acabar com esse grande problema que diz ter herdado. Se não o fez foi porque não quis ou não lhe interessava nessa data”.
 
José Graça avança mesmo que, “O executivo socialista nada fez para ampliar e melhorar o abastecimento de água e para resolver os problemas ainda existentes da falta de saneamento básico no Concelho. Agora a menos de 2 meses das eleições autárquicas, tudo promete, tentando enganar de novo os eleitores, como o fez em 2013, quando prometeu a conclusão da obra das Benfarras num prazo de 3 a 6 meses. Passados 4 anos, sem nada fazer, vem agora prometer de novo a conclusão dessa obra, num prazo de 2 anos”.
 
Nas Benfarras e Vale Judeu, ao longo da EN125, José Graça diz em nota da sua candidatura, que "Vítor Aleixo ter-se-á justificado com as Infraestruturas de Portugal e com a concessionária – a empresa Rotas do Algarve Litora" e lança o desafio: “Veremos que desculpa vai agora arranjar o candidato socialista para a não execução da obra do saneamento Básico no Monte Seco; da obra de São Faustino, a Alfontes e à Tenoca; de Vale Telheiro (2ª fase da obra da Cruz da Assumada), da obra da Lagoa de Momprolé; de Clareanes e de tantas outras obras adiadas que são necessárias ao desenvolvimento do Concelho e ao bem-estar das populações, que aí residem e trabalham, e que tardam em ver satisfeitas essas necessidades básicas”.