Política

"Incompatibilidades" traduzem troca de acusações entre Estevens e Amaral - autárquicas

 
A candidatura Movimento Independente Castro Marim, informou esta quinta-feira que o Tribunal da Comarca de Vila Real de Santo António rejeitou "liminarmente" o pedido de impugnação apresentado pela Coligação Castro Marim + Humano, visando "impedir José Estevens de se candidatar à Câmara Municipal de Castro Marim, como independente".

 
Nota da candidatura, refere que na passada segunda-feira, o líder da Coligação Castro Marim + Humano e presidente da Câmara Municipal de Castro Marim, Francisco Amaral, acompanhado pela mandatária da coligação Isa Frazoa deslocaram-se ao Tribunal para "travar" a candidatura do Movimento Independente Castro Marim, ficando Francisco Amaral, condenado pelo Tribunal a pagar as custas do processo em causa.
 
A candidatura Movimento Independente Castro Marim, diz tratar-se de uma "triste e má figura do autarca / médico e Comendador da República Portuguesa Francisco Amaral".
 
Em declarações ao Algarve Primeiro, Francisco Amaral, confirmou o processo junto do Tribunal de Vila Real de Stº António, frisando que o Movimento Independente Castro Marim, "esqueceu-se de dizer o número de queixas descabidas que já fez em relação à sua candidatura, junto da Comissão Nacional de Eleições e que não tiveram seguimento".
 
O atual autarca de Castro Marim, avançou que foi apresentado um requerimento na Comarca de Vila Real de Stº António, "porque há situações que achamos que não estariam compatíveis com a lei, nomeadamente a lei obriga que no cabeçalho do abaixo-assinado esteja a composição da lista completa da recolha de assinaturas, que no nosso entender não foi o que se passou".
 
Francisco Amaral assinalou ainda o conjunto de queixas de que tem sido alvo e que, "tenho omitido por considerar que não contribuem para melhorar a qualidade de vida dos castromarinenses".
 
Ao nosso jornal, o autarca adiantou que, "o simples facto de colocar as notas de imprensa da autarquia na minha página pessoal de Facebook e de as partilhar, foi logo alvo de queixa. As notas são públicas e podem ser vistas sem qualquer tipo de problema. Foi também esse o entedimento da Comissão Nacional de Eleições que, não deu qualquer seguimento ao assunto. Naturalmente que este é um exemplo entre muitos, sem qualquer cabimento, mas que ilustram que esta minha queixa é uma entre muitas de que tenho sido alvo".