Economia

Autarquia de Loulé baixa IMI e liquida PAEL

 
 
O executivo da autarquia de Loulé, fez esta manhã o balanço, do primeiro ano de mandato.

 
Numa conferência de imprensa realizada no CECAL - Centro de Experimentação e Criação Artística de Loulé, o Presidente da autarquia Vítor Aleixo, evidenciou algumas medidas e políticas desenvolvidas neste último ano de mandato, realçando a implementação de políticas sociais (Loulé Solidário), «como forma de ajudar os mais desprotegidos». 
 
Ao mesmo tempo, fez o balanço do primeiro ano após o lançamento do OP – Orçamento Participativo que, «tem mobilizado a sociedade civil em torno da causa pública e que, em meu entender, tem sido muito positivo, não só devido à apreciação das propostas e da seleção dos projetos, como pelo envolvimento social que promove». 
 
Vítor Aleixo, vincou a importância do projeto "Férias para Todos" onde os alunos das escolas do concelho «beneficiaram em larga escala» com esta medida, ainda a promoção da cidadania, com destaque para as iniciativas que marcaram as comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, «com a envolvência dos mais novos».
 
O autarca destacou no setor das obras, o «desbloqueio e o lançamento da obra referente ao "Passeio das Dunas", que irá ligar Quarteira a Vilamoura, bem como as obras de reabilitação urbana no «casco histórico da cidade de Loulé, ou a compra e reabilitação de edifícios com história», dando como exemplos o "Café Calcinha" ou o "Palácio Gama Lobos".
 
Na segurança, Vítor Aleixo, frisou a «importância estratégica de criar condições de segurança num concelho turístico como o de Loulé», dando enfoque às recentes obras anunciadas que irão reabilitar o quartel da GNR de Loulé, Quarteira e Salir bem como a construção do novo Posto da GNR em Almancil.
 
Na área financeira, o autarca chamou a atenção para «o descalabro financeiro que encontrou nas contas da edilidade, «quando cheguei à câmara, deparei-me com um passivo de 80 milhões de euros. Desde então, a nossa ação tem-se centrado na redução da despesa, já que a mesma estava a tornar a autarquia insustentável. Ao mesmo tempo, estamos a tentar ao máximo equilibrar as contas afim de prevenir situações futuras em que seja necessário proceder a cortes rápidos e a viver em sufoco financeiro».
 
Nesta conferência de imprensa, o responsável autárquico, anunciou uma redução «em 12 meses de 13,1 milhões de euros do passivo, ou seja 6% do total», uma redução que passou por algumas medidas impostas, «tivemos de colocar em marcha um plano de redução de despesas, com destaque para uma maior contenção na limpeza urbana, a restrição de algumas festas e nos apoios a entidades».
 
Um sinal positivo tem sido o registo da subida das receitas do IMT – (Imposto Municipal sobre as Transmissões Honorosas de Imóveis), revelando mais dinamismo no setor imobiliário no concelho.
 
O autarca deixou ainda a promessa, de reduzir o passivo para «metade até ao final do mandato, reduzir a taxa do IMI, (Imposto Municipal sobre Imóveis) em 2015 e pagar antecipadamente até dezembro deste ano, a totalidade do programa PAEL em falta, ou seja 10 milhões de euros, que seriam pagos em 3 anos». 
 
Com este pagamento, o executivo acredita «estar a governar com mais tranquilidade e de forma direcionada para todos, seguindo o lema da nossa campanha há uma ano atrás».