Classifica-se como Astigmatismo a deficiência visual causada por uma formação irregular da córnea ou do cristalino. Esta disfunção dá lugar a imagens que se processam em vários focos em eixos diferenciados.
Descrição:
Na presença de Astigmatismo, existe perante a observação, uma curvatura ovulada da córnea, enquanto que a normal se apresenta lisa.
Este desajuste faz com que a luz se refracte por vários pontos da retina em vez de se focar em apenas um. Para as pessoas que sofrem de astigmatismo, os objetos próximos e/ou longe ficam distorcidos, provocando a presença de imagens embaçadas devido à má focalização.
Sintomas:
Os doentes com Astigmatismo sentem desconforto na focagem e na definição de pormenores, à semelhança do que acontece aquando se observa com a realidade com um vidro ondulado. Em geral, podem ocorrer dores de cabeça, a sensação de fadiga e alguma confusão visual, mediante situações específicas.
Causas:
A sua origem é hereditária e pode ocorrer em simultâneo com a miopia ou a hipermetropia. Neste sentido, é natural que a herança tenha origem em familiares mais ou menos próximos do doente, fato que um estudo de caso poderá esclarecer.
Progressão da doença:
O Astigmatismo ligeiro pode ocorrer ao longo dos anos devido à lateração dessa curvatura da córnea provocada pelos milhares de pestanejamentos diários.
Tratamento:
A coreção do Astigmatismo pode ser orientada com o uso de uma lente oftálmica chamada tórica ou cilindrica (que faz com que os raios de luz se concentrem num único plano), com óculos ou lentes de contato.
Também a cirurgia a laser ou o procedimento conhecido como ceratotomia astigmática, têm surtido efeitos positivos no tratamento desta disfunção visual.
O médico oftalmologista é quem deverá orientar e conduzir este processo e avaliar qual a melhor resposta terapêutica para cada caso, já que existem vários tipos de Astigmatismo e necessidades específicas para cada caso.
O próprio estilo de vida pode influenciar a definição da melhor terapia a utilizar.